Pequeno conto sobre palavras e sentimentos que se sustentam no silêncio
Outro dia. Quarentena. Não sou de abraçar, mas confesso que esses dias tenho sentido essa vontade enorme de abraçar. Pessoas. Pessoas que conheço, que convivem comigo, com quem trabalho, que acabei de conhecer. Outro dia. Acordo, faço café, respondo mensagens, resolvo problemas, crio problemas (dentro de mim), machuco um pouco mais meu rosto, converso com os cães, olho a rua, penso no que li ontem, no quanto não dormir. No silêncio.
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